Evitar uma gravidez não planeada é o principal motivo da utilização de métodos contracetivos. 
Os métodos contraceptivos disponíveis são os seguintes:
• Contracepção hormonal (pílula diária combinada, pílula diária só com progestativo, anel mensal, adesivo semanal, implante, injectável)
• Preservativo masculino
• Espermicida
• Dispositivo intra-uterino (DIU)
• Contracepção cirúrgica
• Contracepção de emergência

Não existe contraceção 100% eficaz, todos os métodos têm uma probabilidade de falha. Dessa forma, um pode ser adequado para uma pessoa e não ser para outra, por isso a escolha deve ser a mais individualizada possível e aconselhada por um profissional de saúde.
A contracepção hormonal combinada, nomeadamente a pilula, é o método de eleição das mulheres. 

PÍLULAS ANTICONCECIONAIS

São feitas de hormonas semelhantes às hormonas produzidas pelos ovários da mulher, o estrogénio e a progesterona. São muito eficazes quando usadas corretamente. Atuam impedindo a ovulação e perturbando as condições para a passagem dos espermatozóides para o interior do útero.

Existem diferentes tipos de pílulas, de acordo com as hormonas que contêm. Existem as pílulas combinadas (que contêm estrogénio + progestagénio) e as pílulas só com progestativo.

Em comparação com outros métodos disponíveis, a pílula é dos contracetivos com maior eficácia. A probabilidade de ocorrência de uma gravidez indesejável é ínfima. Quando tal acontece, está na maioria dos casos, subjacente uma toma incorreta da pílula ou outro facto que se reflete na sua eficácia.

A pílula pode proporcionar outros efeitos benéficos sobre o organismo da mulher. Regula e diminui o fluxo menstrual, diminui as dores menstruais (dismenorreia).

Melhora o acne e controla o crescimento do excesso de pêlos.

Evita o aparecimento de quistos nos ovários. Tem ainda um contributo na diminuição da incidência de alguns tipos cancro, nomeadamente do ovário e endométrio e protege também contra o aparecimento de afeções mamárias benignas.